Diário Estoico – 17 de janeiro

REINICIE O TRABALHO REAL

 Sou teu professor e estás aprendendo em minha escola. Meu objetivo é levar-te à perfeição, desimpedido, livre de comportamento compulsivo, livre de travas, sem pudor, livre, florescente e feliz, olhando para Deus nas coisas grandes e pequenas — teu objetivo é aprender e praticar diligentemente tudo isso. Por que então não concluis o trabalho, se tens o objetivo correto e eu tenho tanto o objetivo quanto a preparação correta? O que está faltando? […] O trabalho é inteiramente exequível, e é a única coisa em nosso poder. […] Deixa o passado para trás. Devemos apenas começar. Acredita em mim e verás. 

Epicteto, Discursos, 2.19.29-34

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Você se lembra, na escola ou no início de sua vida, de ter medo de tentar alguma coisa porque temia fracassar? A maioria dos adolescentes prefere ficar à toa a se empenhar em algo. Os esforços indolentes, sem convicção, lhes permitem uma desculpa pronta: “Não tem importância. Eu não estava nem tentando.”

À medida que ficamos mais velhos, o fracasso não é mais tão desprovido de consequências. O que está em jogo não é uma nota arbitrária ou ganhar um troféu em um esporte na quadra, mas a qualidade de sua vida e sua capacidade de lidar com o mundo à sua volta.

Não deixe, contudo, que isso o intimide. Você tem os melhores professores do mundo: os filósofos mais sábios que já existiram. E não só você é capaz, como o professor está pedindo algo muito simples: apenas comece o trabalho. O resto vem.

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