TENTE O OPOSTO
Que ajuda podemos encontrar na luta contra o hábito? Experimenta o oposto!
Epicteto, Discursos, 1.27.4

Viktor Frankl, o brilhante psicólogo e sobrevivente do Holocausto, tratava pacientes que sofriam de fobias ou hábitos neuróticos usando um método que chamou de “intenção paradoxal”. Digamos que um paciente não conseguia dormir. A terapia usual teria sido algo óbvio, como técnicas de relaxamento. Frankl, em vez disso, estimulava o paciente a tentar não adormecer. Ele descobriu que tirar o foco do problema desviava dele a atenção obsessiva do paciente e lhe permitia, por fim, dormir normalmente.
Fãs de Seinfeld talvez se lembrem de um episódio chamado “The Opposite” em que George Costanza melhora magicamente sua vida fazendo o oposto de tudo que normalmente fazia. “Se todos os instintos que você tem estão errados”, diz-lhe Jerry, “então o oposto teria de estar certo”. A ideia geral é que, por vezes, nossos instintos ou hábitos ficam presos em um mau padrão que nos afasta de nossos eus naturais e saudáveis.
Você não deveria, porém, jogar fora imediatamente tudo em sua vida — algumas coisas estão funcionando (você está lendo este livro!). Mas que tal se explorasse os opostos hoje? Que tal se você rompesse o padrão?